Thiago Oliveira
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Formado em História (2007, UFJF), com mestrado (2010) e doutorado (2015) em Antropologia Social pelo PPGAS-MN/UFRJ, desenvolve pesquisas etnológicas sobre povos ameríndios, documentação fotográfica, audiovisual e realiza coleções de objetos etnográficos para Museus. Sua área de concentração privilegiada é a relação entre pessoas e coisas no Alto Rio Negro, a partir de uma etnografia entre os Baniwa que procura enfatizar os modos indígenas de produção e de envolvimento com o meio. Privilegia a pesquisa compartilhada com os povos com quem estuda.. Realizou filmes, exposições e coleções em parcerias com instituições como o Museu do Índio, Ministério da Cultura e o SESC. Atualmente é bolsista de pós-doutorado no Museu Etnológico e na Universidade Livre de Berlim (CAPES - Humboldt).
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Projetos
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Uma cartografia de relações: produção e circulação de artefatos e pessoas no Alto Rio Negro.
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Este projeto tem como objeto as diferentes perspectivas e contextos em que os Baniwa, do noroeste da Amazônia brasileira, compreendem e se envolvem com a sua cultura material. Seu horizonte etnográfico é o sistema interétnico do Alto Rio Negro (ARN) e o horizonte conceitual são as categorias de artefato, cultura material e os contextos de produção, circulação e uso de objetos, pensados no bojo da temática antropológica mais ampla da relação entre pessoas e coisas. Visa-se, neste contexto etnográfico e por meio desses conceitos, descrever as relações por meio das quais os artefatos são produzidos pelos Baniwa, assim como as conexões existentes entre a produção, circulação e o uso de artefatos e técnicas. A base documental do projeto provém do trabalho de campo em aldeias baniwa e nas cidades amazônicas de São Gabriel da Cachoeira e Manaus, assim como de arquivos e acervos etnográficos dos principais museus do país.
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Projeto de Documentação da Cultura Material Baniwa
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O Prodocult Baniwa-Hohodeni visa o registro dos modos tradicionais de se fazer/produzir a cultura material baniwa. As atividades do projeto incluem ações de documentação museológica, pesquisa etnográfica, constituição e qualificação de acervos etnográficos, além de formação de coleções etnográficas e documentação fotográfica e audiovisual, e da promoção da salvaguarda deste saber por meio do fomento à circulação deste conhecimento e da produção de novos objetos. Os produtos gerados neste projeto são compartilhados com os Baniwa através de mídias digitais, impressas e da publicação em website. O projeto visa ainda a capacitação e envolvimento dos indígenas nas ações de registro e identificação/qualificação de acervo.
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Último verão: A sombra invisível do lago
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Projeto fotográfico com Carlos Fausto visando capturar a dinâmica da transformação urbana vivida na cidade de Altamira (Pará), em virtude da construção da UHE de Belo Monte e do enchimento do reservatório. O foco recai sobre a transferência e reassentamento da população atingida, retratados por meio de um olhar sobre a casa, enquanto espaço de vida, e as alterações produzidas pelos projetos de engenharia.
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Aldeia São Joaquim, Rio Aiari, Terra Indígena Alto Rio Negro, 2014.
Coleta de casca de cariapé, usada como anteplástico na produção da argila cerâmica. Aldeia Ucuqui-Cachoeira, Terra Indígena Alto Rio Negro, 2012.
Mulheres se preparam para produzir cerâmica. Aldeia São Joaquim, 2014.
D. Laura impermeabiliza um dos potes que produziu através de uma técnica envolvendo breu e defumação. Aldeia Ucuqui-Cachoeira, 2012.
