Luana
Almeida
Possui graduação em Administração de Empresas (UEL, 2004) e mestrado em Antropologia Social no PPGAS/MN/UFRJ (2010). Em 2010 ingressou no serviço público como indigenista especializada na Fundação Nacional do Índio – Funai, tendo sido lotada em Rio Branco, no Acre. Em 2015 ingressou no doutorado em Antropologia Social no PPGAS/MN, o qual encontra-se em andamento, em fase de escrita. Atualmente, trabalha como indigenista especializada na Coordenação Geral de Gestão Ambiental, na Funai, em Brasília.
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Projetos
Intérpretes indígenas em processos de contato |
A pesquisa trata da atuação de índios Jaminawa como intérpretes, a convite da Funai, no processo de contato com um grupo Pano que vivia isolado e decidiu sair da mata. Convidados para desempenhar o papel de tradutores linguísticos, eles acabaram operando também como mediadores, ajudando a esclarecer equívocos culturais e linguísticos, solucionar conflitos e estabelecer vínculos de confiança. Ao mesmo tempo em que mediaram as relações entre índios e não índios, criaram e alimentaram suas próprias redes relacionais, o que implicou em desdobramentos não previstos, e não desejados, pela Funai, tais como a transmissão de conhecimentos e novos hábitos. A tese está sendo construída a partir desse contexto etnográfico.
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